sábado, 18 de agosto de 2012


Há dias assim...Há dias em que tudo corre bem, tudo é bonito. Mas que de um momento para o outro tudo muda. Porque será que eu ainda continuo assim? Porque é que eu ainda tenho esperança? Porque é que ainda faço as maiores loucuras para estar contigo? Para simplesmente poder passar umas horas contigo, para depois ter de ir novamente embora e não saber quando é que volto a poder estar do teu lado. Eu aguento muita coisa e eu já te provei o quanto te amo... mas sabes, chega a uma certa altura em que nem eu mesmo sei o que se passa, o que estou a sentir o que se está a passar. Tudo me baralha. Por muito que me custe admitir, já não estás lá como antes. Já não és presente na minha vida como eras antes, agora trocas umas palavras banais comigo e pensas que fico toda contente, enganaste e muito. Sei que pensas que eu não me apercebo do que se passa, do que se tem andado a passar nestes últimos tempo, continuas enganado... eu percebo. O meu problema é que continuo a querer-te e a amar-te e por isso quero que continues na minha vida mesmo que para isso tenha de fechar os olhos a coisas que certamente antigamente não admitiria. Sim, pergunto-me... "Como é que consegues ser tão idiota Sara?, não percebes que assim ainda estás a fazer pior?", a minha resposta é sempre: "eu amo-o. eu amo-o muito!". Não tenho culpa que ele tenha conseguido mais de mim do que qualquer outra pessoa, não tenho culpa de termos invadido assim tanto a vida um do outro e partilhado tantas coisas que agora são muito difíceis de apagar ou de as pôr de lado. A verdade, é que continuo a pensar bastante em tudo. Continuo a pensar muito no que ele me fez... Sou tão estúpida. Como é que eu sou capaz de tanto? Como? Todos os dias tenho de lutar contra mim mesma para não pensar nisso, para desabar outra vez em lágrimas, para que nunca mais me ouças chorar por ti. Choro imensas vezes, e sabe-me tão bem, sinto-me a desabafar comigo mesma, sinto como que as mágoas estivessem a sair todas naquela àgua... fico mais calma. Gostava de ter coragem para poder mostrar-te que não consigo mais e que às vezes se torna complicado, muito complicado estar contigo e saber que foste meu e dela ao mesmo tempo... e que naquele momento estás comigo mas que depois podias ir beijar outros lábios, abraçar outra pessoa, entrelaçar as tuas mãos nas mãos de outra rapariga que não eu, deixa-me de rastos. Começo a sentir-me tão cansada, tão sem forças para continuar a carregar-te a ti e a tudo... Sozinha.  

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