segunda-feira, 16 de julho de 2012



Uma carta incompleta:

“Tenho um papel e quase me apetece escrever uma carta.
Fechei os olhos, enquanto pensava no que havia de dizer, lembrei-me que tinha marcado o teu número de telemóvel há pouco tempo… Lembrei-me de ti. De repente, perdi a coragem toda para te ligar, porque pensei que não me irias retribuir as palavras. Que iriam ser apenas palavras breves e secas. Nada como antes.
Onde estás agora? Acreditas que sinto a tua falta? Sinto falta de ti, da pessoa por quem me apaixonei. O que lhe fizeste? Parece que com o tempo ela foi desaparecendo. E eu não queria. Não queria mesmo. Será que não pode voltar? Tenho saudades dele. Precisava novamente dele ao meu lado.
Se eu pudesse, agarrava-te todos os dias nos meus braços, mas não posso. Não posso fingir que já nada me magoa, que já esqueci e que te perdoei e que já não penso nisso. O mais provável é eu nunca mais esquecer o que se passou mas eu sei que consigo superar por ti. Mas eu preciso também que arrumes bem a tua cabeça e o teu coração e que tenhas tudo no sítio e que saibas bem o que queres.
Não voltes a falar como se nunca nos tivéssemos magoado, como se nada tivesse acontecido. Talvez seja melhor agires como se eu fosse uma desconhecida em transição à categoria de amiga, de novo. Fazes-me fugir da realidade. Mesmo assim gostava de conseguir conquistar as palavras certas e as mais parecidas possíveis para te contar o que sinto por ti. Tu sabes que eu gosto de ti, tu sabes, eu sei que sim. Mas não é somente gostar, é tão forte, tão vivo…Não arranjo maneira de atenuar tudo o que sinto por ti, provavelmente porque também não é o que quero realmente…”


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